sexta-feira, 18 de junho de 2010
INTERAÇÕES E ASSOCIAÇÕES MEDICAMENTOSAS NO TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO
Entretanto, essa estratégia aumenta também o potencial de interações medicamentosas deletérias no tratamento dessa doença. A evolução das pesquisas médicas e a descoberta de novos agentes anti-hipertensivos mais eficazes e com menor potencial de efeitos colaterais deixaram os vasodilatadores diretos e os bloqueadores alfa-adrenérgicos reservados para situações especiais, tornando escassos os ensaios clínicos com esses fármacos, o que dificulta o estudo das interações medicamentosas a eles relacionadas. Os bloqueadores alfa-adrenérgicos possuem efeito anti-hipertensivo em monoterapia e há sinergismo em sua interação com outras classes de anti-hipertensivos.
Entretanto, no estudo ALLHAT, a monoterapia com doxazosina resultou em excesso de eventos cardiovasculares neste grupo, levando à restrição da recomendação desses fármacos no tratamento da hipertensão arterial pelas principais sociedades médicas mundiais. Uma estratégia comumente utilizada para minimizar os efeitos colaterais decorrentes do uso de vasodilatadores e também potencializar o efeito anti-hipertensivo é a associação com os diuréticos e os betabloqueadores. Por outro lado, isso promove o potencial para interação medicamentosa entre eles. Com o uso cada vez mais frequente da “polifarmácia” na medicina moderna, o conhecimento acerca das interações medicamentosas é fundamental.
Postado por: Emy Jessica e Carolina Aragão
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Chá de cogumelo
O “chá de cogumelos”, que devido à psilocibina e psilocina fazia com que se “abrissem” mais um pouco as portas da percepção. Porém, quando ingerido em sua forma natural, ou com algum ingrediente a fim de melhorar seu gosto forte (como leite condensado) os efeitos se mostram mais intensos, já que a alta temperatura usada no “chá” destrói parte de seu potencial, deixando as moléculas instáveis. Alem disso, quando ingerido na forma sólida, o efeito vem de forma mais vagarosa, dando tempo ao usuário para perceber melhor o que está acontecendo, dentro e fora de sua mente.
Postado por Balduino
Fitoterápicos !!!!! Uma Realidade
Fátima Ximenes
SALVIA
Savia Divinorum
Salvia Divinorum é uma espécie rara de salvia usada tradicionalmente como medicina sagrada pelos xamãs indigenas que vivem nas remotas montanhas de Sierra Madre Oriental, no estado mexicano de Oaxaca. Em espanhol, esses xamãs são conhecidos como “curanderos”.
Seu efeito é extremamente forte e é chamada por alguns como o alucinógeno natural mais potente já descoberto, só perdendo para o LSD, o qual não é encontrado na natureza (é um semi-sintético). Por isso, pode conduzir a estados alterados de percepção onde não se recomenda interação com máquinas ou eventos sociais.
Nos últimos anos, a sálvia tem-se tornado cada vez mais popular entre os investigadores dos estados incomuns da consciência. Como a sálvia manteve um estatuto legal durante anos, os pesquisadores tiveram oportunidade de estudar os mecanismos dos seus efeitos, e as suas possíveis aplicações terapêuticas.
INTERAÇÃO DA SALVIA COM OUTRAS DROGAS
É preciso precauções ao combinar salvia com outras drogas. Por que neste caso, algumas combinações podem interagir de forma inesperada e possivelmente de formas negativas.
Muitas pessoas que tomam remédios regularmente, usam salvia sem nenhum efeito adverso. Apesar da salvia aparentar relativa segurança quando combinada com medicamentos, provavelmente existem alguns que não devem ser combinados com a salvia. É importante lembrar que o indivíduo é único. O fato de que alguém não tenha tido problemas com combinações não garante que a combinação é segura para qualquer um.
Se você precisar combinar salvia com outra droga, deve sempre fazer isso cautelosamente. Comece com uma pequeníssima dose até reduzir o risco de ocorrência de uma reação negativa. Se não ocorrerem reações negativas, você pode ir aumentando a dosagem lentamente nas próximas tentativas. Provado que não há efeito adverso, você pode aumentar a dose até obter o nível desejado de efeitos. Você deve estar sempre alerta e com um supervisor responsável quando experimentar com novas combinações. É importante ter à mão alguém que possa te ajudar.
Um indivíduo relatou que sua respiração ficou um tanto difícil após alguns minutos quando fumou salvia seguida de uma alta dose de GABA. Embora não é certo que esta reação aconteceu pela interação das duas drogas, mas é prudente evitar essa combinação.
O MECANISMO NEUROLÓGICO DE AÇÃO DA SALVINORINA A
A Salvinorina A é identificada como altamente potente seletor de “kappa opioid receptor”. Evidências experimentais indicaram que os efeitos psico-ativos da salvinorina resulta da atividade destes receptores.
Referencia Bibliográficas:
http://www.sagewisdom.org/sdugportuguese.html
http://www.youtube.com/watch?v=HctqwdHSt6k
http://www.sagewisdom.org/
http://www.mazatecgarden.com/
Drogas de abuso: TABACO
Lembramos que o tabaco, além do cigarro, pode também
ser queimado na forma de cachimbo, charuto e narquile.
COMO PARAR DE FUMAR:
Força de vontade;
Ajuda de familiares e amigos;
Ajuda psicológica e médica.
AO PARAR DE FUMAR VOCÊ PODERÁ SENTIR:
Os efeitos da síndrome de abstinência;
Diminuição da tosse.
"UM CIGARRO PARA UM INICIANTE É UM ATO SIMBÓLICO. EU NÃO SOU MAIS A CRIANÇA DA MINHA MÃE, EU SOU FORTE, EU SOU UM AVENTUREIRO, EU NÃO SOU QUADRADO.....
...A MEDIDA QUE A FORÇA DO SIMBOLISMO PSICOLÓGICO DIMINUI, O EFEITO FARMACOLÓGICO ASSUME O PAPEL DE MANTER O HÁBITO.. "
Postado por: LARISSA BENAGLIA E GLEICE KELLI TERCI.
Ecstasy
• Metanfetaminas, como speed, ice, pervertin, sintetizada a partir da efedrina em 1919, no Japão, e amplamente usada pelos soldados durante a II Guerra Mundial.
• MDMA: a 3,4 metilenodioximetanfetamina, que pertence à família das fenilaminas e é atualmente conhecida como ecstasy, foi sintetizada em 1912, na Alemanha, e patenteada em 1914 pela Merck, para uso médico como anorexígeno, e em seguida, como vasoconstritor, estimulante e no tratamento do estresse pós-traumático (atentado, estupro), como facilitador da psicanálise. A partir de 1990 é utilizada como droga recreativa por ter efeitos similares às anfetaminas (estimulantes) e aos da mescalina (alucinógenos). Em 2000, descobriu-se o primeiro laboratório clandestino no Brasil.
Em 1977, a MDMA era usada no tratamento auxiliar da psicoterapia nos EUA, mas logo depois, começa também seu uso recreacional.
Nos anos 90, no Brasil, foi incorporada a “moda” do consumo recreacional e, em 2000 descobriu-se o primeiro laboratório clandestino de ecstasy. Atualmente, ele é utilizado na busca de seus efeitos similares aos das anfetaminas (estimulantes) e da mescalina (alucinógeno).
Ano Quantidade de comprimidos apreendidos
2001 1.909
2002 56.655
2003 70.859
Vias de uso e doses
Os comprimidos podem conter desde 0 até 100% de MDMA, com uma dose típica de 50 a 150 mg. A adulteração é muito comum e se faz com LSD, efedrina, pseudoefedrina, cafeína, paracetamol, quetamina ou outras anfetaminas, como a MDEA ou 3,4 metileno-dioxi-etil-anfetamina, a MBDB ou 2-metilamina-1-(3,4-matilenodioxi-fenil-N-metilbutanamina), a MDA ou 3,4-metileno dioxianfetamina, a 2-CB ou a-desmetil bromo anfetamina, a DOB ou 4-bromo-2,5-dimetoxiamfetamina, a dextrometorfam, a para-metoxiamfetamina e outros.
A menor dose conhecida que causou óbito foi de 150 mg de MDMA, e estava associada à ingestão de álcool.
O MDMA atravessa a barreira placentária.
Porém, após algumas horas do uso, ele provoca a auto-oxidação da serotonina e de seus metabólitos, a inibição da triptofano-hidroxilase, uma alteração nos sítios de recaptação da serotonina e uma neurodegeneração de áreas que regulam a atividade serotoninérgicas. Resulta daí uma sintomatologia de depleção em serotonina, associando distúrbios do sono, depressão e mecanismos de amplificação dolorosa.
Em caso de convulsões e de agitação intensa, administrar benzodiazepínicos, e promover o relaxamento muscular aportando dantrolene. Deve-se evitar neurolépticos e inibidores da recaptação da serotonina que arriscam de precipitar uma síndrome serotoninérgica.
A arritmia cardíaca é tratada por metoprolol ou esmolol e, se houver hipertensão arterial grave, administra-se fentolaminas ou nitroprussiato.
A acidificação urinária pode ser útil, mas é contra-indicada em caso de rabdomiólise.
A avaliação laboratorial requer hemogramas seriados, dosagem de eletrólitos, enzimas hepáticas e avaliação da função renal, através da dosagem da uréia e da creatinina sangüíneas.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942006000200010